O elevado nível de competição, tanto em caráter local como global, tem levado as empresas a incorporar novas tecnologias que auxiliem a gestão de seus negócios, que estão cada vez mais complexos.
O desafio é obter informações integradas, com qualidade e confiabilidade, para apoiar a tomada de decisões, além de contribuir para a redução de custos e melhorar o desempenho da empresa em relação aos seus concorrentes.
Nos últimos anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Não só as grandes empresas nacionais e multinacionais têm implementado sistemas de gestão, mas também as médias e pequenas empresas têm buscado a implementação destes sistemas, para sobreviver no mercado competitivo em que atuam.
O controle de saldos e de movimentações de materiais tornou-se muito mais complexo para a administração, principal-mente quando há centenas ou milhares de itens em estoque. O desafio torna-se ainda maior, se esses itens estocados possuírem diferentes padrões de demanda e uma série de características específicas, tais como:
· tributações diferentes que interferem diretamente no custo dos itens estocados;
· características físicas diferentes, que interferem no tipo de controle a ser adotado;
· estruturas variadas e composições diversas, exigindo controle rigoroso das composições e combinações possíveis, que podem gerar milhares de combinações diferentes de produtos acabados.
Portanto, o sistema de gestão utilizado pela empresa deve apresentar informações com velocidade e flexibilidade nos diversos estágios de suas operações, para dar suporte ao processo de formação de preços e análise gerencial de custos. Proporcionar assim, eficiência no planejamento e no controle de suas operações, com melhor utilização de pessoas e dos recursos materiais e financeiros da organização, garantindo sustentabilidade, tanto para o agora como para o futuro.
Sistema de gestão operacional
Um bom sistema de gestão de materiais deve ter, pelo menos, as seguintes funcionalidades:
· controle de valores em moedas diferentes e quantidade em estoques por armazém e por mais de uma unidade de medida;
· formação do preço de venda, permitindo consulta à margem de contribuição;
· custo médio e FIFO (PEPS) com apropriação sequencial, diária e mensal;
· custo gerencial de reposição, de acordo com o último preço de compra;
· cálculo do lote econômico, classificação ABC e ponto de pedido;
· rastreabilidade de lotes x produto, indicando a composição do lote e onde ele é utilizado;
· controle de número de série e endereçamento;
· inventário com controle de contagens e periodicidade.